A história de origem do personagem relata que ele já
foi um brilhante e egoísta cirurgião. Depois que um acidente de carro que
danifica severamente suas mãos e dificulta sua capacidade de realizar uma
cirurgia, ele viaja pelo mundo por uma maneira de conseguir a cura e encontrar
o Ancião. Depois de se tornar um dos antigos alunos do Mago Supremo, ele se
torna um praticante tanto das artes místicas como das artes marciais.
Além de
conhecer muitos feitiços poderosos, ele tem uma roupa com dois objetos místicos
- o Manto da Levitação e o Olho de Agamotto - que lhe dão poderes adicionais.
Stephen é auxiliado ao longo do caminho por seu amigo e valete, Wong, e uma
grande variedade de objetos místicos. Ele passa a residir em uma mansão chamada
Sanctum Sanctorum, localizada na cidade de Nova York. Mais tarde, Strange ganha
o título de Mago Supremo.
Biografia
ficcional do personagem
Stephen Strange nasceu em 1930, filho de Eugene e
Beverly Strange, enquanto o casal estava de férias na Filadélfia. Em 1932, a irmã
de Stephen, Donna nasceu na fazenda da família no Nebraska.
Sabendo que Strange estava destinado a se tornar o
próximo Mago Supremo, um feiticeiro aprendiz ressentido, Karl Mordo, atormentou
a criança com demônios desde os oito anos de idade até à idade adulta, devido
ciúmes de uma criança que no futuro seria melhor que ele.
Strange foi resgatado
pelo mestre de Mordo, o Ancião, protetor místico da Terra e Mago Supremo da
época. Após um ou dois anos do começo do tormento, o irmão de Stephen, Victor, nasceu.
Aos onze anos, Strange ajudou Donna quando ela estava ferida, uma experiência
que desenvolveu seu interesse na medicina.
Strange entrou na Faculdade de Nova
York como um estudante de medicina. Mais tarde, enquanto passava as férias em
casa para o seu décimo nono aniversário, Strange estava nadando com Donna
quando ela sofreu uma cãibra. Depois de uma busca frenética, Stephen a
encontrou já afogada. A experiência deixou-o com uma sensação de fracasso
pessoal que corroeu seu idealismo médico.
Carreira
médica
Brilhante cirurgião, Stephen ganhou seu Doutorado
médico na Universidade Columbia em tempo recorde e entrou em uma residência de
cinco anos no Hospital Presbiteriano de Nova York, onde seu rápido sucesso o
tornou arrogante. A mãe de Stephen, Beverly, morreu perto do fim de sua
residência, e o trabalho se tornou mais e mais impessoal para o cirurgião de
luto. No entanto, Strange continuou talentoso, e ele tornou-se um rico e
célebre neurocirurgião antes de completar trinta anos.
Stephen era um doutor arrogante, egoísta, ganancioso,
frio e insensível, o interesse de Strange em seus pacientes em geral começava e
terminava em suas contas.[3] A exceção foi Madeleine Revell, uma tradutora das
Nações Unidas ferida que ele salvou e se apaixonou. Após um rápido romance e
uma proposta de casamento, ela o deixou, devido à sua natureza cada vez mais
materialista.
Dois anos após a morte de sua mãe, o pai de Strange
também adoeceu. Já prejudicado pela perda da mãe (embora nunca admitisse),
Stephen estava incapacitado de enfrentar outra tragédia, e se recusou a visitar
o seu pai em leito de morte.
Dias depois, Victor, indignado, confrontou Stephen
em seu apartamento sobre a aparente falta de luto. Após o confronto, Victor
saiu correndo e foi morto atropelado por um carro, e Stephen com a culpa o
pertubando, colocou o corpo de Victor em uma câmara criogênica, esperando que
avanços futuros poderiam reanimá-lo.
Acidente
de carro e a origem de seus poderes místicos
Por volta de 1963, Strange se envolveu em um acidente
de carro que danificou os nervos de suas mãos afetando o movimento, impedindo
de continuar na profissão de médico. Com sua carreira cirúrgica terminada e
muito vaidoso para aceitar cargos como consultor ou assistente, Strange esgotou
sua fortuna com vários tipos de tratamento, não importando se fossem ineficazes.
Em questão de meses, o cirurgião tornou-se um desamparado, e teve
que realizar uma série de procedimentos médicos suspeitos para sobreviver e
pagar suas contas. A culpa de Strange sobre os erros de sua juventude pesaram
sobre ele ao longo dos anos, suas lembranças da época nem sempre foram
confiáveis.
Após ouvir rumores sobre um Ancião místico, Strange
penhorou suas últimas posses em uma passagem para o tibete. Strange encontrou o
palácio Tibetano do Ancião, mas o feiticeiro idoso se recusou a curá-lo, ao
invés disso, ofereceu aulas de misticismo.
Strange recusou, mas não pôde ir
embora devido a uma tempestade de neve repentina. Enquanto esperava a
tempestade terminar, Strange testemunhou o aprendiz do Ancião, o Barão Mordo,
atacar por ciúmes o professor, com esqueletos convocados misticamente, os quais
o velho facilmente dissipou.
Strange, com seu ceticismo diminuindo, confrontou
Mordo sobre sua traição, mas Mordo respondeu com feitiços de contenção que
impediram Strange de avisar ao Ancião ou de atacar Mordo fisicamente. Espantado
com estas exibições de magia, Strange passou por uma mudança de ideologia.
Percebeu que o único modo de impedir Mordo era aprender a magia, então, aceitou
a oferta do Ancião.
Satisfeito com a aceitação de Strange de modo altruísta, o
Ancião removeu as restrições místicas, explicando que ele estava bem ciente da
traição de Mordo, mas preferiu mantê-lo por perto, a fim de o controlar e
possivelmente mudá-lo.
O Ancião sabia que Strange tinha potencial para
servir como Mago Supremo, antes mesmo de seu primeiro encontro com ele. Assim,
o Ancião planejou fazer de Strange seu sucessor.
Então, Strange passou anos sob
a tutela do Ancião, aprendendo a controlar os poderes místicos, do seu interior
e do mundo, e a invocar os poderes dos Principados, seres poderosos, como
Dormammu, Satannish e Vishanti, os quais residem em seus próprios reinos
místicos.
Alguns anos após a chegada de Strange, Mordo deixou o palácio do Ancião
para buscar poderes maiores. Os dois rivais iriam colidir muitas vezes no
futuro. Foi durante esse tempo que Strange passou por um teste contra a própria
Morte. Como recompensa, foi dado a Strange vida eterna, e uma marca em forma de
Ankh na testa que só aparece quando sua vida está em grande perigo.
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